Solance - RPG
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


 
InícioInício  PortalPortal  Últimas imagensÚltimas imagens  ProcurarProcurar  RegistarRegistar  EntrarEntrar  

 

 A História

Ir para baixo 
AutorMensagem
Aya Shameimaru
Administrador
Administrador
Aya Shameimaru


Número de Mensagens : 95
Data de inscrição : 27/07/2009

Ficha do personagem
Exp:
A História Left_bar_bleue0/1000A História Empty_bar_bleue  (0/1000)
HP:
A História Left_bar_bleue0/0A História Empty_bar_bleue  (0/0)
MP:
A História Left_bar_bleue0/0A História Empty_bar_bleue  (0/0)

A História Empty
MensagemAssunto: A História   A História EmptySeg Jul 27, 2009 8:53 pm

Prefácio


Você acredita em mitos? Lendas?
Em outros mundos? Você acredita em demônios e deuses?
Em que você acredita?
Você por acaso, não tem medo? Já se pegou num sonho fantástico?
O que acontece, se você descobre, que bem atrás de você
Há um mundo assim?


Existência


Foi num átimo, tudo antes era negro, sem vida, sem cor, sem nada. Uma única entidade, a qual não se atribui um nome, a qual não se atribui uma forma. Simplesmente tudo, o Criador.

Foi então que aparecia naquela imensidão vazia, sem vida, um novo planeta. Surgiu ali por vontade dele, do Criador. Era esférico e pouco maior do que o planeta em que eu e você vivemos. Mas não havia nada ali, apenas um chão de terra. Sem vida. Pouco depois, um satélite aparecia ali, e girava entorno daquele planeta. Era uma lua, uma lua bonita e grande. Tinha tons azulados e esverdeados.

O Criador se entediou com tudo aquilo e decidiu dar vida ao novo planetinha. Fez água jorrar de seu solo, montanhas se erguerem, plantas nascerem. Tudo já funcionava perfeitamente, mas havia apenas um tipo de habitantes, as plantas. Mas o Criador estava cansado demais para fazer qualquer outra coisa para habitar aquele lugar. Porém, nenhum mundo sobreviveria apenas com um tipo de vida. E logo começou a sucumbir. Foi então que, num ato de compaixão, a grande existência criou cinco seres divinos.

Lithus, Auren, Phynis, Irina, Hinz. A um deles foi incumbida a tarefa de vigiar e manter o mundo. Aos outros, que cuidassem deste para que o observador tivesse de agir o mínimo possível. Assim, Auren foi a encarregada de zelar por aquele pequeno mundo que nascia, encarregada de ouvir e repassar os quereres do Criador. Porém nem tudo saiu como planejado.

Lithus havia criado os dragões, e repteis em geral; Phynis, os povos feéricos e élficos; Irina, os outros humanóides, tais quais anões, humanos e outros, bem como os pequenos animais; Hinz, por sua vez, cuidara das criaturas “maléficas” e mestiças, dos seres híbridos com animais, como os Kitsunes. Até aí tudo bem, cada qual apenas mantinha suas criações em ordem. Até que Irina se apaixonou por Lithus. Seduzida pelas palavras de Lithus, a jovem Irina juntou forças com este no objetivo de tomarem para si aquelas terras, todas elas. Uniram também suas raças, de onde surgiram diversos povos dracônicos.

Claro que com isto, o Criador não ficou satisfeito, e para impedir que o plano dos dois deuses fosse concebido, incumbiu Auren de detê-los, custando o que fosse. Assim, decidiu-se numa aliança entre Phynis e Hinz. Juntaram forças e então se iniciou uma grande guerra. De um lado, homens-dragões, quimeras, dragões puros tentavam tomar para si o último continente habitado; do outro, demônios, fadas, elfos, harpias e poltergeists lutavam juntos para abater o exército inimigo.

A civilização conhecida foi praticamente inteira destruída, e nada parecia acalmar a fúria daquelas divindades. A observadora daquele planeta então tomou uma decisão drástica. O mundo foi dividido em duas nações, e as divindades assumiram a forma de suas criações primárias e foram jogadas naquele caos para assim viverem como meros mortais.


Pré-face


Primeiro vou lhe contar sobre o continente onde tudo isto aconteceu, claro que existem outros, mas este era não só o maior como também o mais rico, daí, perfeito alvo para acontecimentos nefastos. Hígia é uma ilha-continente na verdade, possui um clima muito variado, bem como seu relevo e vegetação. É possível encontrar um vale repleto de gelo a menos de um dia de caminhada do deserto, por exemplo.

Mas vamos ao que importa, Hígia possui várias riquezas naturais e uma grande extensão, antes de toda a guerra começar, haviam três grandes cidades habitadas por humanóides de toda espécie. Eram elas: Teraglin, Maal, Albion. Respectivamente a grande cidade dos humanos, a grande cidade dos dragões e a grande cidade dos elfos. Anões, viviam em vilas ou pequenas cidades nas montanhas, tinham uma vida recata apesar das guerras entre eles mesmos e com as raças feéricas que os circundavam, estas, tinham pequenas vilas ou povoados nos bosques, florestas e sopés de montanhas. Harpias e outros seres híbridos como centauros e kitsunes viviam no subterrâneo, em cavernas (harpias), nas florestas (centauros) e desertos (kitsunes), por exemplo.

Teraglin e Albion eram ricas e lá se encontrava todo tipo de humanóide, fadas, elfos, anões, até centauros. Porém, Maal é o tipo de cidade aonde a maioria evita ir, com demônios andando em plena luz do dia, dragões e fantasmas, bem como outras criaturas malignas.

Como se pode perceber, o domínio dos “deuses” não era demarcado e tudo corria bem, não fosse pela ganância de Lithus.


Século Vermelho


Tudo corria bem quando os dragões de Maal e das redondezas resolveram tentar fazer todos os outros habitantes da cidade vassalos. Foi exatamente naqueles dias que Lithus e Irina fizeram um pacto, que assegurava acima de tudo a união dos dois.

Dentro de um mês surgiram diversos tipos de humanóides com características dos dragões de Lithus. Eles obedeciam primariamente às ordens de Lithus e depois, de Irina, estavam submetidos ao poder dos dragões puros já existentes e não eram bem-vistos por estes. Esses povos dracônicos foram os responsáveis por grande parte da expansão do domínio dos dois pactuantes.

Até aí, era ainda possível de se viver com certa tranqüilidade por Hígia, visto que bastava aceitar a dominação. Claro que a paz não existia a muito tempo, pois cada conquista era feita com o sangue derramado por aqueles que tinham suas convicções firmes o bastante para não fraquejar de primeira. Hinz constantemente atacava os exércitos de dragões com um arsenal de criaturas das trevas, quando estes se aproximavam muito de seus “territórios”; Phynis, porém, enviava tropas muitíssimo bem treinadas em magias e ataques a distancia para tentar deter o avanço de povos-dragões em seus domínios, que minguavam a cada dia.

Antes de a verdadeira guerra estourar o cenário era caótico, nas regiões tomadas pelos dracônicos via-se destruição e cobiça; pessoas vivendo em condições subalternas e sendo humilhadas diariamente, nas outras regiões, as batalhas para conter o avanço dos répteis deixavam um grande rastro de destruição e mortes. Nada parecia poder salvar o antes próspero continente de Hígia.

Foi então que uma ordem correu dentre os povoados e cidades ainda sãos do continente. E elfos, feéricos, fantasmas, lupinos, vampiros, youkais e golens organizaram frentes conjuntas de batalha. A guerra estourou. Não houve mais canto onde se dormisse tranqüilo em Hígia, todos os lugares eram devastados em segundos por magias ou ataques físicos. Em campos de estudos afastados desenvolveu-se grande tecnologia, o que apenas contribuiu para mais mortes e destruição. As florestas começaram a perecer, os lagos e rios a secar. Monumentos antiguíssimos foram destruídos num piscar de olhos, aldeias dizimadas. Tamanha desgraça durou uma centena de anos.

Conhecida como Século Vermelho, não se tem muitas informações à respeito desta época.


Facetas d’ouro


Conta-se que a guerra findou-se não com a rendição de um dos lados, mas sim, quando, no instante final do confronto, donde as divindades se confrontavam pessoalmente, surgiu dos céus um chamado. E resta saber se era Auren ou o Criador, ninguém tem esta informação.

“Acham que este mundo é de vocês? Crianças, brinquem com coisas menos perigosas. Parem se puderem, retornem suas tarefas. Sua missão agora, é consertar tudo isto. E vivam nesta desgraça para fazê-la.”

Dizem que após este dizer universal que ecoou por toda parte, vindo dos céus, Lithus, Irina, Phynis e Hinz brilharam como se fossem estrelas e nunca mais se viu. Tido como o fim da guerra, alguns confrontos continuaram, mas aos poucos se perdia a razão. O importante agora era a reconstrução do continente. Os quatro desajustados foram tidos como deuses; e cada povo os abrigou a seu modo, como queriam. Com ajuda de alguma força maior, atribuída ao Criador, Hígia teve muitos de seus recursos naturais restaurados muito rapidamente, o que possbilitou uma reconstrução mais eficiente. Porém, ainda há muito a ser mudado.


O Luar de Cada Dia

Hoje, Hígia se encontra com uma grande parte já reconstruída, as guerras têm acabado aos poucos, restando ainda pequenos conflitos civis, mas nada relevante. A localização dos “deuses” é desconhecida.
Como vários segredos e conhecimentos foram perdidos nesta Guerra, há várias pessoas e estudiosos, crentes e tudo mais em busca destes conhecimentos.
As principais cidades, Teraglin, Maal e Albion mudaram bastante, Teraglin se desenvolveu tecnologicamente e perde aos poucos suas características feudais. As ruas “novas”, reconstruídas, abrigam um vasto comércio que cresce a cada dia. Maal perdeu sua má fama em grande parte e hoje é mais bem freqüentada, por assim dizer. Foi em Maal que um jovem, esperto, provavelmente, e de fato, oportunista ergueu a maior rede de lojas do continente, presente em quase todo lugar, a Rede Morichika. Já Albion, por sua localização afastada, ficou mais atrasada em relação às duas outras cidades, estando ainda em reconstrução.
Há ainda a lenda de que nas Montanhas Lephist existe um palácio, donde se esconde Phynis, conhecida agora como Lessir. Do paradeiro dos outros, não resta nenhuma pista.
Ir para o topo Ir para baixo
 
A História
Ir para o topo 
Página 1 de 1

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Solance - RPG :: Solance :: O Mundo-
Ir para: