Ruínas de Methyos

São prédios grandes, bem antigos, num estilo diferente de todos os outros predominantes em Hígia. Está bem no meio do grande oásis, numa pequena mata fechada. Não há muito a se falar sobre ela, uma vez que poucas pessoas conseguiram voltar daqui. Apenas dizem possuir vários tesouros e locais inexplorados.

Depois de ouvir na Cidade de Maal sobre Ruínas tão grandiosas quanto seu nome e que, eram diferentes de qualquer outra coisa antes vista em Hígia, Kuro não pode controlar sua curiosidade e rapidamente foi em busca de tais Ruínas.
Logo após de entrar no território das Ruínas, uma forte ventania repentina começou, Kuro foi em direção a uma construção estranha para se abrigar da areia.
"Vento maldito...vai acabar enchendo as faixas de areia..."
Chegando no interior da construção, ainda distráido com o vento, Kuro só notou o ambiente em que estava após um ou dois minutos, ambiente que era extremamente estático e possuia uma calmaria que emanava perigo
Foi ai que ele mudou rapidamente sua feição e percebeu que o vento provavelmente era o menor dos seus problemas.
"Han...e eu achando que finalmente poderia ter um descanso"

[Dá próxima deixe o cenário por minha conta, ok?]

Era um prédio, ao que se parecia, com cerca de quatro andares. Construído de arenito, com pedras brilhantes a adornar o teto. Era abafado e escuro, apesar do vento que passava por ali. Apesar de tudo, Kuro era capaz de sentir frio, o clima no local deixava aparente sua hostilidade.

Haviam duas passagens naquela sala além da entrada. Não haviam porém, janelas nem clarabóias. Uma das passagens era um arco feito na parede, e dava numa pequena saleta, onde no fim haveria uma escada. Já a outra, era o que parecia, uma fenda vinda da parede à esquerda de Kuro. Tinha esta um ambiente extremamente escuro e mórbido, e não se podia distiguir nela mais que uma grande mesa ao centro.

[Agora pra onde você vai, você que sabe ;D]

Kuro olhou para a passagem em forma de arco, vendo o vento entrando como se possuísse um caminho direcionado, ele sentiu-se como estivesse sendo chamado para dentro da saleta.
"Han....bom, porque nao descer mais?, talvez o inferno ou algo parecido seje mais divertido que toda esta morbidez chata hehe...".
Assim o Dead Apostle entrou sem hesitar na saleta pela passagem em forma de arco.

Kuro chegando ao final da escada reparou nas estantes e nas caixas, o que despertou um pouco de sua curiosdade que logo se desviou para a única porta no hall que estava entreaberta exalando luzes,
*Será que há mais um louco aqui?, vamos brincar um pouco hehe.*
Kuro pensou.
Assim logo se direcionou para a porta usando levitação para não fazer barulho, de modo que se houvesse algum ser após a porta este não se incomodasse a princípio com a presença de Kuro.

Kuro não poderia passar contudo, sem que movesse a pesada porta. Lá dentro, podia identificar mesas, cadeiras quebradas, quadros, tapeçarias e muitas estantes cheias de livros. Haviam algumas arcas no chão e destroços de coisas diversas.

Kuro não havia visto ninguém de imediato, mas, num piscar de olhos, estava ali, à sua frente, uma mulher. Era alva, um pouco mais baixa que ele, seios médios, roupas claras, uma blusa rosa de mangas compridas e babados e uma saia longa, cabelos longos e olhos castanhos. Fitava o garoto séria e calma.

- Bem vindo. - Disse enquanto abria a porta com calma.