Taverna Ahura

Uma taverna de porte médio, conta com atrações artísticas sempre que possível e está normalmente cheia. Freqüentada tanto por pessoas mais abastadas como pelas mais modestas, possui preços acessíveis e um visual arrojado.

Um salão com diversas mesas, um balcão largo ao fundo, bancos à sua frente e, atrás, uma portinhola para a cozinha. Duas portas laterais à direita completam, dali se vão para aposentos, enfermaria e na outra, banheiros.

Empregos oferecidos:

Atendente: 470$ + gorjetas ( semanal) - Especificações: Mínimo de 4 posts semanais.
Arrumador(a): 470$ + gorjetas (semanal) - Especificações: Mínimo de 3 posts semanais.
Cozinheiro(a): 530$ (semanal) - Especificações: Mínimo de 4 posts semanais.
Músico(a): 750$ + gorjetas (apresentação) - Especificações: Mínimo de 4 posts por apresentação.

A taverna estava cheia àquela hora, apesar de ainda não ter escurecido. O ambiente era festeiro e abafado e um cheiro amargo de gordura poderia ser sentido próximo do balcão por alguém com faro mais apurado.


A feição cansada do garoto não o tornava diferente das inúmeras criaturas ali presentes, o que conferia uma atenção talvez, menor do que o esperado. Quando chegou-se ao balcão, porém, havia um banco vago, todos os outros estavam ocupados por homens que bebiam bastante, riam e soluçavam. Alguém tocava bandolin em algum lugar do recinto, mas não era fácil descobrir de onde o som vinha.


Demorou um pouco até que fosse atendido, foi um senhor algo e gorducho que veio lhe atender. Tinha as bochechas róseas e grandes, os olhos miúdos. O cabelo, bem como as roupas simples e o avental, onde enxugava as mãos neste momento, estavam engordurados e um pouco sujos. Sorria carismaticamente e apenas abrandou um pouco o sorriso com a pergunta de Khazzy.


- Bem-vindo, meu jovem. - ouvindo as palavras do garoto, deu uma pausa - Parece não ser daqui, certo? Bem... o jeito mais fácil é arrumar um emprego. Não tem dinheiro nem para uma refeição hoje?


O homem perguntava animado e ao mesmo tempo, preocupado, arqueando uma sobrancelha, parecia disposto a ajudar aquele garoto estranho, que olhava à volta como que procurando algo.

O hanyou é atendido por um homem gorducho,pórem parecia ser simpatico.

Citação :

- Bem-vindo, meu jovem. Parece não ser daqui, certo? Bem... o jeito mais fácil é arrumar um emprego. Não tem dinheiro nem para uma refeição hoje?

Khazzy abaixa a cabeça e solta um suspira,então olha para o homem e responde:

-Infelizmente sai do local onde morava sem dinheiro nenhum...Consegui sobreviver caçando no caminho e parece que para omcr aqui é necessário dinheiro,então a única opção que me resta é arranjar um..."emprego" para ganhar dinheiro certo? Poderia me dar alguma informação de onde consigo um "emprego"?

O garoto não tinha muita noção do significado exato de "emprego",apenas sabia algo por causa de um leve comentário feito por seu pai no passado. Para ele,emprego é "fazer algo para receber algo de desejo em troca",não é muito longe do sentido atual,mas ainda sim é meio vago. Ele para de ficar olhando para os lados e foca toda sua atenção no senhor que o atendeu.

Hoje um pouco mais cedo tomei um bom banho e tratei de trançar a barba e o cabelo. E também fiz o sacrifício de não degustar minha cevada da tarde, pois não quero me apresentar com hálito de álcool.

Agora cá estou, em uma taverna de renome procurando por um emprego. Por muito tempo trabalhei como autônomo, sou artesão. Mas agora essa profissão não vem me dando muito retorno financeiro, pois é caro manter uma loja, por menor que fosse, em uma grande capital como Teraglin. Nunca tive patrão, nuca usei meus dons musicais para ganhar dinheiro. E agora é uma nova época para novas experiências.

Assim que entro na taverna me dirijo ao balcão de bebidas para conversar com o atendente.

-Olá atendente trabalhador!
Hoje não vou beber
Vim para falar com seu empregador
Pois desse estabelecimento, funcionário, vou ser.
Só lhe peço um favor
Diga-me onde acho seu gerente
Ou me apresente pessoalmente.


Agora com um sorriso no rosto estou esperando a resposta do homem, enquanto admiro a coleção de bebidas disponíveis nas prateleiras.

@Trurdek~~

A taverna estava abarrotada de pessoas que pareciam não se importar muito com o anão. Uma musica toa ao fundo. O balcão estava cheio e o pequeno anão não conseguiu um banco para se sentar. Mas assim que se achega ao balcão, um atendente, que conversava com um garoto no momento, faz um sinal com a mão, chamando uma outra atendente. Era uma mulher de meia idade, não muito velha, alta e magrela, com os cabelos grisalhos presos num coque e usando um vestido verde com um avental. Sorria candidamente com os dentes amarelados pelo tempo.

Debruçou-se no balcão, ficando mais próxima da altura do anão e ouviu o que tinha a dizer.

- Quer trabalhar aqui, senhor? - pigarreou e olhou o movimento, com descaso voltou a olhá-lo - Tem alguma experiência? Pretende trabalhar como o que? Meu nome é Rosa, pode tratar estes assuntos comigo mesmo. O gerente não está.

@Khazzy e Laila~~

O homem ouvia o rapaz e parecia se compadecer com sua história. Sorria com um tom de pena na voz e, com o término dos dizeres de Khazzy, resolveu ajudar o rapaz. Abriu então um largo sorriso, que fez com que suas bochechas quase engolissem os olhos. Viu um anão se aproximando do balcão e, como estava conversando com Khazzy, deu uma sacudidela com a mão direita para uma mulher que estava na cozinha, vir atender o pequeno.

- Ora, rapaz. Aqui temos alguns empregos, se quiser, não é muito o que ganhamos, mas dá para sobreviver. Além de que, se precisar, pode dormir num dos quartos para funcionários e comer por aqui. - tomou fôlego e voltou a falar - Bom, gostei de você, está com muita fome?

Provavelmente aquele atendente iria oferecer algo ao jovem quando irrompe pela taverna, entoando um cântico (ou o final dele), uma garota. Sim, já tinha visto aquela mesma garota antes, pelas ruas de Teraglin e ali mesmo, na taverna, algumas vezes. Sempre queria alguma comida e um bocado de rum. Era espalhafatosa e animada, estava ali agora jogando algumas moedas em cima da mesa. Uau, pelo menos desta vez tinha moedas.

- Ah, bom dia senhorita! - respondeu saudoso - Puxa, hoje você tem bastante moedas, não?
O homem pôs-se a contar as moedas da menina, um total de quinze. Sorriu largamente e enxugou as mãos já secas no avental sujo que usava.

- Sim, sim, hoje dá! Rum e omeletes com bolinho de carne? - foi a primeira coisa que lhe passou na cabeça, após ouvir a resposta da menina enquanto já servia o rum, voltou-se para Khazzy - Bom, rapaz, vou pedir algo para você comer, hoje é por conta da casa, depois falamos sobre o emprego, primeiro, encha a barriga, rapaz.

O sorriso da mulher é respondido com um igual de minha parte.

-Se o gerente não está, é para você que eu digo ‘Olá’.

Agora me levanto do banco.

-Antes de tudo vou me apresentar. Sou Barbado o Bardo ao seu serviço.

Faço uma reverencia. Após isso volto a me acomodar no banco.

-Primeiro você veio me perguntar se aqui pretendo trabalhar. Sim, eu respondo.

Levo a mão ao cinto e vou tateando ate encontrar minha flauta. E a coloco na mesa para que a mulher possa reparar.

-Serei um musico, sou bom tocando flauta. Nunca fiz um show em um palco de verdade para uma platéia nessa quantidade, mas me atrevo a dizer que tenho mais talento do que barba.

Dou uma esfregada em minha bela e bem cuidada barba, para ostentar o orgulho que sinto por ela.

-Também sei compor poemas, cantar musicas e narro as mais interessantes estórias e historias.

Por sua expressão, essa mulher me parece interessada. Mas nem tudo são flores, se quero arrumar um emprego aqui também tenho que falar sobre meus pontos negativos.

-De fato minha fama entre os anões é pior que a dos peões.
Mas se não for incomodar quero lhe convidar para me ver atuar, assim poderá me avaliar.
Então o que me diz? Talvez você peça um bis.

O convite esta feito, agora dependo da disponibilidade e interesse dessa mulher.

Khazzy ouviu as palavras do homeme e ficou pensativo,deveria ter algum emprego ali que o serviria.

Citação :

Ora, rapaz. Aqui temos alguns empregos, se quiser, não é muito o que ganhamos, mas dá para sobreviver. Além de que, se precisar, pode dormir num dos quartos para funcionários e comer por aqui. - tomou fôlego e voltou a falar - Bom, gostei de você, está com muita fome?

-Beeeeem...Não é tanta fome assim,mas faz algum tempo que não como nada...

Do nada uma garota aparece cantando uma musica e jogando moedas no balcão,parecia ser extremamente agitada e feliz. Khazzy olha para ela meio surpreso,nunca viu tal comportamento antes...Na verdade,sua "biblioteca mental" não tinha tantas informações assim,mas um dia ele teria que se acostumar a ver tudo que é tipo de coisa diferente.

Logo o homem volta sua atenção ao hanyou e diz:

Citação :

-Bom, rapaz, vou pedir algo para você comer, hoje é por conta da casa, depois falamos sobre o emprego, primeiro, encha a barriga, rapaz.

-S-sério?! Tudo bem...

Khazzy coça a nuca e suspira. Ia esperar ali até que viesse a comida para depois falarem sobre o emprego.

@ Trurdek

A mulher ouve o que o anão diz prestando pouca atenção. Ao fim porém, observa a flauta do rapaz. Era de fato interessante, um anão flautista. Incomum, talvez não fosse o que os clientes gostavam, mas também havia grande chance de gostarem. Coçou a nuca por um instante, soltou um suspiro e apontou para uma direção atrás do anão, por entre as mesas. Lá havia um pequeno palco de madeira, onde estava sentado um velho com seu bandolim.

- A apresentação dele está acabando já, pode ir para lá e se ajeitar de uma vez. Se agradar leva 750$ e as gorjetas e pode apresentar quando quiser.

A mulher disse isto e se virou, parecia de leve com mal humor. Não se passaram dois minutos e o velho recolheu suas gorjetas, agradeceu e foi embora, deixando o palco livre para o anão poder mostrar sua habilidade.

[Sua apresentação deve durar no mínimo 04 posts. Capriche na interpretação, afinal, ela vai pesar no resultado.]


@ Laila e Khazzy

O atendente ficou quieto quando Laila fez sua objeção. Balançou a cabeça e olhou seriamente para a garota.

- Senhorita, vou caprichar nos seus bolinhos então! - virou-se para Khazzy - Já volto.

Foi até uma espécie de janela, que dava para a cozinha, fez os pedidos e voltou ao balcão. Riu um pouco da menina que brincava com as marcas no rosto do garoto e deixou-os ali. Não demorou muito para que o som do bandolim acabasse, e então, o anão que estava ao lado de ambos no balcão iria começar sua apresentação com a flauta. Logo o senhor gorducho voltou com um prato com vários bolinhos de carne e um prato com sopa e pão. Entregou os bolinhos para Laila e a sopa para o rapaz.

- Bom apetite, meninos. -coçou a sobrancelha e olhou para o palquinho no fim do recinto, dizendo despreocupado então - Garoto, quando terminar, me chame.

E foi atender a outras mesas. O ambiente parecia mais abafado e quente. Os bolinhos tinham um quê de apimentados, assim como a sopa.

A garota que havia entrado ali faz uma objeção em voz alta quanto ao lanche por conta da casa. Khazzy olha para ele com um olhar de intrigação...Será que aquela garota era um tipo raro entre humanos? Logo depois ela começa a rir,do nada...Sim,era um tipo que deveria ser raro.

Logo depois de um gole ela olha para Khazzy,fazendo um comentário:

Citação :

Estranhooooooooo~... Ele não parece humano. Ou é um daqueles bem estranhos.

-Hummm...Humano? Nope,sou não...

Quando ia terminar a frase,aquela garota cutuca as marcas no rosto de Khazzy,fazendo com que ele inclinasse a cabeça para a esquerda com uma expressão de dúvida no rosto enquanto ouvia mais comentários da garota:

Citação :

- AHA! Então isso não é tinta! Seria muito estranho você pintar sua cara desse jeito...

-Hãaaaa? Claro que não é tinta,são marcas de nascença por parte da minha mãe...E isso na sua mão? {pega a mão da garota e cutuca a estrela do mesmo modo que ela fez com as marcas em seu rosto,como se tivesse aprendido algo mais no mundo} Também é marca de nascença ou é pintado?

Logo o homem volta com um prato de sopa e pão. Ele larga a mão da garota e agradeçe o homem com um sinal positivo com a cabeça,então começa a comer a sopa para tratar de negócios com o homem que o atendeu. A sopa era um pouco picante,mas a fome do garoto era bem maior e acabou vencendo aquele sensação.

Levanto-me do banco e falo com a mulher:

“Muito obrigado.
Minha apresentação será de seu agrado.”

Faço uma reverencia para a mulher e me dirijo ao placo. Ao chegar lá, antes de subir, tiro e preparo minha flauta para a apresentação. Depois de tudo pronto subo ao palco e faço uma reverencia ao publico.

“Boa noite senhoras e senhores!
Hoje vocês serão meus espectadores.

Minha musica vou tocar.
Mas antes disso, um pouco de mim sei que devo contar.
Por isso vou me apresentar.

Nascido em terras de anões.
Crescido entre forjas e minas.
Interessado por musicas e rimas.
Instruído por bardos humanos, formei-me musico há alguns anos.
Sou Barbado o Bardo, e vou promover o espetáculo.”

Faço outra reverencia.

“Primeiro vou tocar a ‘Canção da Pedra Mina’.
Uma canção que inspira e anima.”

Agora toco a minha musica por uns 4 minutos.


[musica que estou tocando: https://www.youtube.com/watch?v=6HJCFzSPiVw&feature=related]

Após o termino de minha musica faço uma reverencia e aguardo a resposta da plateia

[justify] A garota ria da cara de Khazy sem motivo aparente.Apenas achou engraçado ele a imitar.

- Duh, é claro que é pintado...

Laila passou o dedo com força, borrando uma das pontas da estrela, e mostrando o dedo sujo

- Viu?

De repente, toda sua atenção foi dirigida ao seu prato de bolinhos. Soltando uma exclamação e levantando os braços, a garota voou no prato.

- - Kyaaa! Agora sim!

Feliz, engoliu logo um monte de uma vez. Parecia que realmente estava com fome, e nem o gosto meio apimentado parou a garota. Já tinha se acostumado com os mais variados tipos de tempero. Afinal, pior do que a comida do mar, impossível.

Com o fim da musica do bandolim, e um certo periodo de silencio, a garota olhou em volta, notando alguém subir no palco. Aquele músico, ela parecia não conhecer. Falando em prosa, ele se apresentava.

- - Wow, ele é baixinho.. - Disse para ninguém em especial.

Pouco depois, ele começou sua música. Instintivamente Laila se balançava no banco, acompanhando o ritmo, parando apenas para engolir mais bolinhos. Mas logo no final, Laila já não olhava para o anão, mas para os distraídos clientes. Ela tinha um sorriso um pouco malicioso no rosto.

He... Então... Quanto dinheiro hoje vocês tem?!?

Escorregando para o chão, o garota então começou a circular pela Taverna, procurando alguem distraido o suficiente.

@ Todos

O clima da taverna parecia um pouco pesado, no meio tempo entre a saída de um artista para a entrada de outro. Ao que o anão começou a falar, alguns clientes levaram a atenção para este, enquanto outros, simplesmente continuavam a comer e beber, como antes faziam.

@Laila

Após comer, notou que os clientes não tinham dado muita atenção ao anão, e que se continuasse a perambular tanto, acabaria chamando a atenção para sí.

@Grave

Enquanto comia, o garoto podia ouvir a música de Trurdek, oque talvez não o agradasse de primeiro momento.

@Todos novamente

[b] O anão começou a tocar sua musica. Todos ouviam, mesmo que fizessem outra coisa em meio este momento. Era possível ver uma cara ou outra de menosprezo, mas nenhuma atitude. Pouquissimas pessoas pareciam desfrutar da música de Trurdek. E assim continuou até o fim da música, adiquirindo aos poucos, alguns rostos descontentes.

Com o termino de minha musica, faço uma reverencia ao publico e encho os pulmões para retomar o fôlego.

O show deve continuar
A musica não deve parar
O coração deve se alegrar
Para som não atenuar

Acaricio a minha barba enquanto reabasteço os pulmões novamente.

Diante dessas palavras, agora vou cantar
E minha musica vai perdurar
Sirvo-lhes agora com a musica “A Barba do Cativo”
Ela fala de alguém que já não esta vivo.

Agora guardo a minha flauta no cinto e começo a cantar


Pensem nos reis anões
Cheios de grilhões
Pensem nas minas
Sujas e cinzas
Pensem nos diamantes
Lindos e brilhantes
Que agora são feridas
São peles corrompidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da barba da barba
Da barba do mestre anão
A barba hereditária
A barba atrativa
Agora é estúpida e invalida
O prisioneiro com cirrose
Pois a cerveja é horrível
Sem cor nem perfume
Sem sabor, sem nada.

Aquela segunda música havia agradado mais, ao que parece, talvez pelo clima da taverna, tivesse caído melhor, menos... alegre. Alguns rostos ficaram bastante satisfeitos e moedas foram jogadas no palco para o anão apanhar depois. Quando a música terminou porém, um rapaz com o cenho franzido e foi até o palco.

Olhou fixamente para o anão mas, ao contrário do que parecia, abriu um largo sorriso.

- Meu jovem - e assim dizia porque aparentava já passar dos 80 anos - onde aprendeu tal canção?

Faço uma reverencia em agradecimento as moedas.Em seguida dirijo meu olhar para esse homem que veio falar comigo perto do palco, e correspondo aquele sorriso com outro igualmente largo.

Essa canção eu aprendi com meu pai.
Ela fala de um poderoso rei anão que decai.
Por isso é famosa entre os membros do meu clã.

Algumas poucas pessoas não mais olhavam para o palco, entretidas com suas bebidas e conversas. Outras porém, pareciam interessadas no que o velho dizia ou queria dizer com o anão.

O senhor ouviu aquelas palavras e ajeitou a roupa, simples que era, não mais que uma calça marrom, uma camisa branca e um casaco por cima. Mirou os olhos do anão e revirou o bolso, entregando um pequeno envelope ao pequenino. Estava amassado e um pouco amarelado pelo tempo.

- Quando encontrar alguém que conhece esta música, entrega-lhe este envelope, mas nunca o leia.

[ falta uma música, boa sorte ]

Estou desconfiado disso. Minha expressão muda para uma mais seria.

Agora não posso conversar.
Pois o show não deve parar.
Por favor, espere até a apresentação terminar.
Você terá que me desculpar.

Estendo a mão recusando o envelope. Acenado com a cabeça para esse senhor eu me afasto da beira do palco e dirijo a palavra ao publico.

Minha ultima canção da noite.
Será rápida como um açoite.

Pego a flauta do meu cinto.

Apresento-lhes a canção “Sonho de Guerreiro”.


<flauta>

Lutar e brilhar
Como um guerreiro
Mirar e alvejar
Sempre faz o arqueiro.

Encarar sem temor
O seu destino
E será um vencedor
A espada é seu figurino.

<flauta>

Os perigos enfrentar,
Sua vida arriscar,
E a vitória irá chegar
Se você for buscar.

<flauta>

O sonho de um guerreiro
Começa com o trabalho do ferreiro.
Ter a gloria dos fortes com a sabedoria dos anciões,
Só no mundo de masmorras de dragões.


Respiro fundo e guardo a flauta em meu cinto.

Obrigado a vocês.
Foi um prazer toca dessa vez.
Sou Barbado, o Bardo
Espero tê-los agradado.

Recolho as moedas jogadas e desço do palco. Agora eu me dirijo ao encontro do senhor que agora pouco falou comigo.

Desculpe tê-lo feito esperar.
A apresentação devia continuar.
Agora vamos nos sentar para conversarmos melhor.

Estendo a mão convidando-o para sentarmos em uma das mesas.

[As moedas lançadas somam um total de 15 Hígis, você pode optar por recolhe-las ou se sentar imediatamente (lembre-se que a taverna e frequentada por todo tipo de gente)]

O senhor parecia um pouco preocupado, olhou ao redor muitas vezes antes de se dirigir ao anão.

" Desculpas aceitas, peço perdão também por não ter me apresentado. Sou Kardel Sharpeye, é um prazer conversar com um representante legítimo do clã dos anões de Hígia. " dizia o senhor se fazendo o mais amigável possivel.

Ainda carregava certa preocupação, quase como uma ansiedade ...

" Não contive minha emoção ao ouvir esse som... Fala de uma batalha antiga, com certeza você conhece a lenda não é? " dizia fitando intensamente os olhos de Barbado, quase cobrando uma resposta...

O prazer é meu mestre Sharpeye.

Comprimento-o com um aperto de mãos. E fico surpreso em ver um homem tão interessado em uma canção dos anões, mas nada que pudesse alterar minha expressão. Vendo a ansiedade do homem por uma resposta logo lhe digo:

Certamente todo anão tem conhecimento dessa canção, mas é curioso ver um homem tão fascinado por ela. Diga me, se não for muita petulância perguntar, porque a canção que apresentei lhe desperta tanto interesse?

Após isso, aceno chamando o garçom para vir até nossa mesa.

" Mestre? Óh, quem me dera jovem . . . " dizia o senhor rapidamente. " Meu fascínio não é com a canção em si, mas essa carta... - segurava o envelope - Acho que chegou a hora de revelar... A guerra, o rei anão descrito na música... Era minha missão, a muito tempo como embaixador da Grande Guerra pela facção humana entregá-la ao lider anão, porém ela nunca chegou ao destino..."

Seus olhos traziam um vazio. " Mas você, meu bom amigo anão, você pode cumprir isso a um velho homem, mesmo que o conteudo tenha passado da data, mas eu morreria feliz sabendo que meu dever foi cumprido. O que me diz ?"

Ah sim, a Grande Guerra... Isso me trás recordações. Mas diga Mestre... errr Senhor, já que o antigo rei dos anões está morto, o que você realmente quer de mim? Fico feliz se puder ajudar.

Após ter dito isso, aceno novamente para o garçom.

[Ainda há moedas no chão, porém sua soma vale 6 Hígias (Parece que frequentadores notaram-as no chão)]

" Quero apenas ter a sensação de dever cumprido amigo. Não tenho família, amigos a muito já deixaram esse mundo, o que me resta é saber que o trabalho o qual dediquei meu tempo e minhas energias foi cumprido. "

Kardel pegou o envelope novamente, e esticou-o na direção de Barbado.

" Se aceitar, terá que entregá-lo á alguém com escalão alto de poder no seu clã. Não se sabe o nível de importância dessa informação, nem se ainda é válida... Por isso deve ser mantida secreta. Só abri essa história pra você Barbado. "

Esperava a resposta enquanto o garçom se direcionava para a mesa.